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A despedida II
Depois do “eu te amo”,
Do beijo angelical,
Gestos de adoração
Puros, olhar cândido.
Vacilante eu parti
Daquele quarto branco,
Levando o abandono,
Aquele adeus pálido.
Avenidas e ruas
Perambulei sem sentir,
Não dormindo em jardim
Porque ali pressenti.
Dois dias se passaram,
Veneno puro recebi!
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A vejo sem transitar
Num grande, alto templo,
Guardada num esquife,
Coberta não por flores,
Branco véu da catedral.
São Paulo, 23.XI.2014.
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