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Tempo do amor...
Como ontem estás tão perto!
Esse passado é um fixo infinito entre nossa distância.
Coisas lindas,
idas,
vindas,
e o interminado.
Longe da irreparável perda, aterrissei!
Tu vieste naquele momento
como o estar que nunca está no mesmo lugar.
Qual onda tenebrosa se armando sobre o mar,
nada nos toca,
se quebra na vazante...
Esse é o tempo do amor que não é nada!
Deixa a tirania,
perversão dos fatos vários.
Não corrompe verdadeira luz prismática
do amor iniludível dos falsos usos diários,
primários.
Nosso amor foi,
sempre será o nosso tempo
que somente a tumba o peito guiará!
São Paulo, 13.VII.2013.
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