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Que lindas... vou deixá-las no meu jardim...

 

Vivo momento na vida

Que canto só para esquecer a miséria,
Os símbolos e as contradições da poeta numa ignóbil dança
Que levei por anos a acreditar, a admirar e a amar.
Foi minha loucura pura e completa, nem sequer ignorância!
Cantei de alma pensada, do ser humano ao abismo,
E nunca dela apenas duvidei!
Como da tristeza profunda por nada saber sobre a rejeição,
De amor segue o meu canto pobre e cheio de emoção.
Canto de loucura, que nada serviu humana consideração,
Canto de quem melhor estaria sem ar, canto de um ser ignorado,
Canto de quem o inferno e terra têm troçado,
Canto de quem canta, porque ainda agora ouvi um ser dizer:
“Que lindas... vou deixá-las no meu jardim...”.


São Paulo, 10. IV. 2014.

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