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OLHOS DE QUEM VÊ: Pandemia da Covid-19 & Guerra Rússia x Ucrânia? A nossa luta não é contra a carne e nem sangue.

Vera Helena Pessoa

                                                                 

                                                                  A Alberto Pereira Lima Filho

 

A postura da consciência frente ao inconsciente sempre é uma postura

religiosa.

Carl Gustav Jung

 

A pessoa que luta com monstro invisível deve orar sem cessar, para que, ao fazê-lo, não se transformar também em monstro. Se olhar continuamente para o inferno sem orar, o inferno  também olhará dentro da pessoa e ali fará morada.

Vera Helena Pessoa

 

Tenho o sonho de que um dia todos as coisas com característica socioeconômica, cultural e familiar tortuosas e polares serão endireitadas, e a glória do Senhor será revelada. Assim, toda a carne, sangue e espírito caminharão de mãos dadas.

Vera Helena Pessoa

 

RESUMO

 

Uma vida infernal é a vida atormentada pelos principados, potestades por gafanhotos do abismo. Atualmente, muitas pessoas preferem a morte à vida. Pior do que qualquer ferida é desejar morrer e não poder fazê-lo, pois esse tormento é pior do que a morte. Na expressão de Kierkegaard: “O tormento do desespero é exatamente este: não ser capaz de morrer”. O tormento é tal que a morte seria preferível e, para muitos, a vida é um inferno existencial.

 

Na sua origem, não podemos claramente separar o que é mundo

espiritual do psicológico, pois o campo em que se dá o fenômeno

religioso é a própria psique. Acredito que a fonte está muito além do que entendo por espiritual e psicológico, “porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6:12).

 

Presos ao estado de consciência ditado pelo paradigma em que se

insere, alguns cientistas não percebem a possibilidade de outros

estados de consciência, porque o paradigma resulta numa estrutura simplificadora da realidade, reduzindo-a às percepções do estado comum de consciência. Essa simplificação não se restringe aos cientistas, mas abarca também o homem, que não percebe sua cisão interna entre ego e self, levando-o à rigidez.

 

Assim, ressalto que os limites da percepção humana constituem

obstáculos para a apreensão da realidade e, consequentemente, o

conhecimento universal apresenta-se por demais inatingível e, talvez, até mesmo impossível. Mas isso, sob o prisma de um estreito paradigma científico, é para pessoas rígidas.

 

DESENVOLVIMENTO

 

I.-Saúde Mental e Espiritual

 

Ao escrever esse Ensaio, debrucei-me sobre leituras bíblicas,

psicológicas e filosóficas. Leituras de sermões evangélicos, observações do comportamento, outras leituras e documentários televisivos.

.

Assim, fortemente, fui puxada e empurrada aos sofrimentos!

 

Meu sofrimento espiritual somado ao emocional e físico não está sendo comparado aos que, às vezes, sinto ao escrever. Talvez, como cristã, desde quando ainda era menina desdentada, sempre ouvi falar sobre a existência de Satanás, sua história e seus feitos, mas nunca havia observado e sentido suas tentativas de domínio e de seus anjos sobre a criação de Deus. O mundo, as nações e o universo estão desgraçadamente infestados por atuações desses espíritos malignos. Acentuadamente, a partir de 2019, com o início da Pandemia da Covid-19, e, agora, com a maldita guerra Rússia x Ucrânia.

 

Coisas terríveis e estranhas estão exacerbadamente acontecendo no nosso mundo: a pandemia e suas mutações, fome, angústias,

desesperos, catástrofes, conflitos, tragédias, agressões, terremotos,

guerras e desentendimentos diversificados entre pessoas e nações.

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Por que tantas tragédias, barbáries, conflitos, atrocidades,

derramamentos de sangue, ódios, vinganças? Por que os seres

humanos estão cada vez mais bestializados? Por que tantas pessoas estão sem paz, amor, adictas do sexo, atormentadas, viciadas na conquista relacional e de territórios, prisioneiras, escravas, agressivas, drogadas e tantas outras aberrações das mais escandalosas, abomináveis? Por que tanta maldade, tanto desrespeito?

 

Como, então, entendê-los?

 

Por um lado, com certa facilidade, nos atuais dias, vemos o difícil

diálogo entre religião e ciência. Observamos as resistências científicas – tanto em certas teorias como em certos profissionais da saúde – para considerar o aspecto religioso para além do psicopatológico. Deixa-se à margem as possibilidades de articulação entre ciência e religião na proporção de saúde e bem-estar psicológico da pessoa humana.

 

No entanto, o senso religioso é tão antigo quanto a própria

humanidade, configurando-se como importante forma de perceber o mundo. Entretanto, com o advento do racionalismo e do cientificismo, a relação entre religião e conhecimento válido tornou-se conturbada. O caráter subjetivo humano e as concepções de objetividade que permearam as ciências emergentes no Renascimento demonstram que,

em sua busca pela objetividade, o homem moderno entrou em duelo com sua própria subjetividade e abandonou as possibilidades salutares da experiência religiosa, despercebendo-se da dimensão transpessoal, sagrada, espiritual, inerente ao fenômeno religioso não secularizado ou institucional.

 

A função da religiosidade – não da religião criada pelo homem – como proporcionadora de ordem para o mundo, a relação entre a quebra do paradigma medieval e o vazio existencial que permeia o homem pós-moderno apontam para a relação íntima da pessoa religiosa com o divino, configurando-se como a “verdadeira” religiosidade.

 

A continuidade do fenômeno religioso na pós-modernidade, a despeito das heranças cientificistas dos tempos modernos, destaca que o homem pós-moderno é, então, um ser caracterizado pela insegurança, por um vazio existencial que o movimenta, paradoxalmente, a uma busca pelo transcendental.

 

Contudo, constato que, fundamentalmente, a Psicologia Analítica

apresenta-se como possibilidade efetiva para um diálogo entre ciência e religião, pois considera que o homem possui uma dimensão espiritual e compreende que a religiosidade se afigura como condição fundamental para o estabelecimento da saúde física e mental. Entendo isso como decorrente da integração psicológica entre a instância consciente e os conteúdos inconscientes.

 

Prevalecente no campo científico, do legado positivista, organicista, observo, nesse âmbito, os problemas da visão psiquiátrica e de outros profissionais da saúde ao sofrimento mental, destacando-se a relação assimétrica entre profissional da saúde e paciente, despencando para o reducionismo neurobiológico na concepção de homem e a consequente exclusão da importância da religião para o bem-estar humano.

 

Por meio de um outro olhar, observo o apóstolo Paulo. Ele, ao falar aos crentes de Efésios, afirmou: “Nossa luta não é contra a carne e sangue” (Efésios 6:12), significando que não lutamos contra simples seres humanos. Nossa verdadeira batalha é contra um exército de seres malignos que fazem oposição à obra de Deus.  Por isso, o versículo explica que guerreamos “contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.

 

Encontro  também em Apocalipse, Bíblia Sagrada,  algumas pistas para entender a ferocidade de nossos dias. O apóstolo João vê uma estrela caída do céu. E ele mesmo narra: “E vi uma estrela caída do céu na terra. E foi lhe dada a chave do poço do abismo”. O anjo caído do céu é Lúcifer. O mesmo referido por Isaías  quando pergunta: “Como caíste do céu ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra tu que debilitava as nações?”. E Jesus se refere a ela quando comenta com os discípulos: “Eu via a Satanás como um raio, que caía do céus”.

 

Assim, é confirmado que Satanás está vivo, está solto, está atuante entre nós. Satanás recebe as chaves do abismo e abre-o soltando de lá os milhões incontáveis de gafanhotos, principados, animais infernais que saem em revoada para destruir tudo que encontram pela frente. E essas forças espirituais do mal têm se infiltrado nesse vasto mundo: nos lares, nas escolas, nos governantes, nas cidades, nos campos, nas pessoas, nas políticas, nas economias, nas instituições, por meios diversos e intensidades variadas.

 

Assim, agora e consideravelmente, observo, por meio do olhar da alma, que há espíritos geradores de conflitos entre os homens e as nações. As hostes malignas capitaneadas pelo destruidor são esses gafanhotos que saem do abismo e provocam tantas tragédias e estragos na vida das pessoas e das nações.

 

Então me pergunto: Essa pandemia e essa guerra podem ser uma de suas manifestações? Se sim, quem são e como são esses demônios, gafanhotos infernais?

 

 - São espíritos que atormentam os homens

 

Esses demônios saídos do abismo agem com grandes atrocidades atormentando os homens. A consequência da ação deles é tornar a vida humana um pesadelo. Estão sempre engenhando formas e criando artimanhas para roubar das pessoas qualquer perspectiva de felicidade. Não há paz na terra. Não há paz na família. Não há paz nos corações. O mundo todo está em conflito, na expressão de Jesus: “O mundo está posto no maligno”.

 

As pessoas, hoje, na verdade, andam muito atormentadas. Há uma espécie de ferida cunhada na alma humana. Essa alma é atormentada pelos gafanhotos que saíram do grande abismo. Muitas se refugiam na bebida, no cigarro, no sexo, na sede pelo poder, na conquista do outro, no narcotráfico etc.  Bebem, drogam-se, perdem a honra, o nome, a dignidade, o respeito, os bens, as famílias. Esse tormento é como o tormento do escorpião quando fere alguém. Que coisa terrível. Que dor infernal que pode causar dano irreparável à pessoa humana.

 

Esses espíritos infernais receberam poder para causar danos aos homens e que danos. Quantas perdas, lágrimas vertidas, vergonhas! Quantas angústias e depressões! Quantas pessoas têm a esperança morta!

 

O Abadom é ladrão, ele só tira e não dá nada a ninguém. Ele é

mentiroso. Ele promete mundos e fundos,  mas não tem nada para dar. Ele só causa danos. Onde ele está é, certamente, prejuízo. Onde ele vence o que sobra é vergonha e opróbrio. Ele se alegra com a desgraça dos outros. A morte dos outros é a sua vida. Talvez, você já tenha sido saqueado e roubado por esse inimigo perverso. Talvez, ele tenha provocado danos irreparáveis em sua vida. Quem sabe esse gafanhoto já o tenha exposto ao ridículo e agora escarnece de sua dor e humilhação. O tormento causado por Abadom é tão grande que as pessoas buscam a morte a fim de encontrarem alívio para a agonia que sentem, mas nem mesmo a morte lhes dará alívio.

 

 -São espíritos inatingíveis

 

Esses gafanhotos são seres sobrenaturais, sobre-humanos, inatingíveis. Não podem ser tocados por forças humanas. As armas humanas, por mais poderosas que sejam, nada podem contra eles. Para lutar contra essas hostes, precisamos de armas espirituais, porque eles não podem ser combatidos com a força da carne, nem com a do sangue. Não podemos subestimar suas forças, pois possuem couraças como de ferro. Nossas armas que não são carnais, mas poderosas em Cristo Jesus, nos dão vitórias. Assim, nesse campo de guerra, só sairemos vitoriosos se entrarmos revestidos com o poder de Deus, com a armadura de Deus.

 

 - São espíritos com inteligência rara

 

Esses espíritos invisíveis possuem uma inteligência sobrenatural. Arquitetam planos, criam ciladas e usam estratégias de todos os tipos para apanharem os incautos. No jardim secreto vasculham a nossa vida e escutam as nossas palavras. Observam as nossas ações. Armam ciladas, são detetives espirituais que espreitam a nossa caminhada e vasculham a nossa vida. Criam psicologias, métodos de saúde, educação, filosofia etc. Criam psicologias políticas, filosóficas, religiosas; torcem as verdades espirituais e cegam as pessoas perante o mal. São milhões de gafanhotos infernais invadindo as universidades, imprensa, saúde pública, TVs e púlpitos de igrejas. Criam bandeira religiosa, cultural, conhecimento, ciências e artes. Eles escutam as nossas palavras. Observam as nossas ações. Armam ciladas. Usam de sutilezas. Aparentemente inofensivos, mas, como escorpiões, carregam o veneno letal da destruição em suas entranhas.

 

 - São espíritos de violência

.

Esses gafanhotos infernais são especializados em matar e destruir. Estão por trás das guerras sangrentas de nosso tempo. Inspiram os facínoras que martirizam e matam inocentes. São eles que movem as inimizades entre as nações, as guerras tribais no continente africano. São eles que mantêm a máquina de destruição que aniquila judeus e palestinos. São eles que inspiram o investimento colossal em armas potentes para incentivar o levantamento de nação contra nação, reino contra reino. Assistimos, hoje, impotentes, à destruição do homem pelo homem. Nossos jornais estão cada vez mais mentirosos e encharcados de sangue. São os gafanhotos infernais varrendo a face da terra.

 

 -São espíritos de sensualidade

 

“Tinham cabelo como cabelos de mulheres.” Esses espíritos infernais não se manifestam como seres horripilantes. Eles vêm emoldurados por rara beleza. Vêm vestidos de luz. Aparecem com aspecto bonito, encantador, que enche os olhos, seduz o coração. Eles são dissimuladores. Aparecem com voz suave, meiga. Eles despejam no mundo uma torrente de sensualidade aproveitando a brecha da corrupção do coração humano. Têm levado o nosso mundo ao caos moral, ao colapso espiritual, à destruição dos valores. Vivemos numa sociedade hedonista que vive para a busca imediata do prazer. Para nosso mundo, tudo é encarado como normal. Nada é proibido. Tudo é permitido. Orgia, pornografia, obscenidade e decadência moral dominam sobre qualquer resistência. Vivemos hoje na sociedade do pansexualismo, da sexolatria, da sodomia.

 

 -São espíritos de dominação

 

Esses demônios infernais exercem domínio e comando sobre os homens que estão na potestade de Satanás. São reis, ditadores, presidentes tiranos, cruéis. Os filhos da desobediência, a quem eles dominam, vivem escravizados por eles. Eles controlam a vida daqueles que vivem no assassinato, na mentira, no roubo e na destruição, pois o seu comandante é o pai da mentira, do assassinato, da destruição, do roubo. Eles exercem domínio sobre aqueles que vivem com o coração azedo, cheio de mágoa, vingança e ressentimento. São espíritos tiranos, são carrascos que oprimem e castigam seus súditos ou quem julgam ser presa fácil.

 

 -São espíritos de obscuridade

 

“Com a fumaceira saída do abismo, obscureceu-se o sol e o ar.” O diabo é das trevas. Não suporta a luz. Seus agentes também. Eles atuam onde há fumaça. A luz é toldada. Onde o sol não brilha. Onde reina a confusão. Onde imperam as trevas e a escuridão. É por isso que precisamos andar na luz, Deus é luz! Quem anda na luz não tropeça, sabe para onde vai, não é enredado por esses gafanhotos infernais – missão principal dos gafanhotos.

 

 -São espíritos de destruição

 

É difícil imaginar uma praga mais terrível que a dos gafanhotos. Esses gafanhotos infernais que saem do abismo, esses demônios são muito mais perigosos e mais devastadores que os gafanhotos das plantações. Eles são liderados por Abadom (hebraico), Apoliom (grego), que são espíritos destruidores. Eles vêm para roubar, matar e destruir. São espíritos malignos, corrompidos. Têm destruído vidas, arruinado lares, provocado tragédias, desavenças, intrigas. São destruidores da paz, da alegria, do amor.

 

Novamente me pergunto: Diante dessa realidade, qual é a situação dos filhos de Deus?

 

Essas forças do mal, o inferno e suas hostes não têm poder sobre aqueles que receberam o SELO DE DEUS. Assim diz o apóstolo João em Apocalipse: “E foi-lhe dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma, e tão somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre suas frontes”.

 

E Moisés, Salmo 91, nos dá esperança e anima ao afirmar que aquele que busca abrigo debaixo das asas do Altíssimo está protegido contra o ataque dessa horda infernal. Ainda que o inferno vomite toda sua maldade contra os filhos de Deus e os persiga com toda sua fúria, nenhum mal lhes sucederá. Nem praga alguma chegará às suas tendas.

 

Este SELO DE DEUS é o selo do Espírito Santo de Deus, selo protetor. No momento em que a pessoa ouve a mensagem salvadora do Evangelho, e Deus lhe abre o coração para a Fé verdadeira, essa pessoa nasce de novo, é selada como propriedade de Deus. Nesse instante, ela se torna a menina dos olhos de Deus e Abadom e seus gafanhotos não têm mais poder sobre ela. Na belíssima expressão de Paulo: “Tendo nele crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor de nossa herança até o resgate final” (Efésios 1.13-14).

 

CONCLUSÃO

 

Para finalizar, afirmo que acredito – esta é uma expressão da minha crença religiosa e psicológica – que o fenômeno humano é vasto e não cabe somente nos parâmetros da ciência tradicional. Seria possível imaginar um mundo repleto de seres racionais, deterministas e probabilísticos sem a música, o poema, a filosofia ou a religiosidade?

 

Creio que se procurarmos compreender a pessoa como um ser plural, universal e único e, humildemente, atuarmos dentro dos limites dos nossos conhecimentos, o olhar psicológico – não temendo se confrontar com o sentimento de maravilhado frente ao mistério da vida – trará dignidade e profundidade ao nosso trabalho e, quem sabe, ficaremos um pouco próximos da sabedoria.

 

Na vivência religiosa da pessoa humana, observa-se uma integralidade da personalidade, em que consciência e inconsciente se encontram, numa união sadia quando mediada por símbolos religiosos (JUNG, 1984). Nessa comunhão benéfica com o inconsciente, mais precisamente com sua estrutura sagrada, espiritual, a personalidade se completa e os conflitos podem ser superados.

 

Posso afirmar que a Pandemia da Covid-19 e a guerra Rússia x Ucrânia são manifestações dos principados e das potestades?  

 

O que está em jogo não é somente o fenômeno em si, que pode abarcar muitas leituras, mas a questão está, também, nos olhos de quem vê e a possibilidade do diálogo entre diversos olhares. Precisamos ouvir e aceitar a gloriosa mensagem do que Cristo fez por nós na cruz. Jesus levou a crise que nos atormenta. A dor que nos esmaga. Ele levou sobre si as nossas chagas, nossas feridas, nossa miséria, nossa maldade, nossa culpa. Ele venceu Abadom e seu séquito infernal. Esmagou a cabeça da serpente. Triunfou sobre as potestades do mal na cruz. Ele desbaratou os poderes de todo e de qualquer inferno.

 

REFERÊNCIAS

 

EDINGER, E. F. Ego e arquétipo. São Paulo: Cultrix, 1972.

 

JUNG, C. G. Memórias, sonhos, reflexões. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1975.    

 

JUNG, C. G .Psicologia e Religião. Petrópolis: Vozes, 1978.

 

JUNG, C. G Psicologia da religião oriental e ocidental. CW v. XI.

Petrópolis: Vozes, 1980.

 

JUNG, C. G. Símbolos da transformação. Tradução E. Stern. Petrópolis: Vozes, 1986.

 

JUNG, C. G. Psicologia do Inconsciente. Petrópolis: Vozes, 1987.

 

JUNG, C. G. A natureza da psique. CW v. VIII. Petrópolis: Vozes, 1991.

 

JUNG, C. G. Psicogênese das Doenças Mentais. 3. ed. Petrópolis:

Vozes, 1999.

 

SILVEIRA, A. P. da. Gafanhotos Infernais (Ap. 9:1-12). Catedral Evangélica de São Paulo, 5 jul. 2020. Disponível em: https://revabivalpires.wordpress.com/2020/07/05/gafanhotos- infernais/. Acesso em: 28 fev. 2022.

 

São Paulo, 2022

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